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domingo, 29 de novembro de 2009

Na escuridão


Andava com pressa olhava em volta e percebia que não havia mais ninguém na rua, ela estava deserta e escura. Só ouvia o barulho de meus próprios passos apressados. Puxava o casaco para mais junto de meu corpo tentando me aquecer. O vento gelado cortava meu rosto e chicoteava meus cabelos o fazendo dançar no ar. Já estava exausta quando vi que no fim da rua havia um homem alto vestido com uma capa preta, parecia que não se movia, eu não conseguia ver seu rosto, pois estava oculto nas sombras. Parei de andar, dei alguns passos para trás temendo a reação dele. Em apenas alguns segundos pensei em dar a volta e ir por outro caminho, era longe mais evitaria aquele homem suspeito, mal havia pensado nisso e já estava me virando, quando percebi que ele não estava mais lá, já estava ao meu lado. Eu estremeci toda, me arrepiei. Um frio subiu pela minha espinha, meu corpo se congelou, senti a respiração fria dele em meu pescoço. Ele ficou ali parado bem junto de mim, não conseguia me mexer ou falar nada, tinha um grito preso em minha garganta. Ele estava andando ao meu redor parecia me analisar, fitou meus olhos por um tempo, o rosto dele na luz do luar era pálido, um branco sem igual como o mármore, olheiras escuras, os olhos eram vermelhos, prendi minha respiração e senti um frio na barriga, sem perceber abri a boca que não saia som algum. Ele era lindo, os cabelos sedosos e escuros davam contraste a sua pele de mármore. Parecia não dormir a um bom tempo, tirando isso e o fato de seus olhos serem vermelhos, era um deus. Percebi um sorriso, mas não deu para ver se era bem isso, estava deslumbrada com a beleza daquele ser que nunca tinha visto. Ele veio por trás de mim pegou uma mecha de meus longos cabelos e cheirou parecendo apreciar o aroma, esse ato me deixou inquieta querendo correr, mas não tinha forças para mover um músculo se quer. Senti a respiração dele em minha nuca, me deixando arrepiada. Era uma respiração fria, fechei meus olhos com medo, até que ouvi uma voz doce, parecia um canto suave. - Não tenha medo... Não vou te machucar bela dama. Aquela voz suave e bela me aqueceu o corpo, em meu ouvido ele sussurrou. - Não é seguro andar por essas ruas à noite Ao falar tais palavras eu balancei a cabeça que nem uma idiota. O ouvi dar um sorriso, parecia carismático mais não deixava de ter uma aura a se temer, era algo obscuro, não sei ao certo explicar, mas não me sentia confortável com ele por perto. Respirei fundo para ter certeza que não iria me esquecer de respirar, dei uns passos para frente me afastando dele, puxei o casaco para junto de mim, querendo me proteger do frio. Quando pensei que estava tudo bem senti uma mão fria, era puro gelo, segurar em minha cintura me puxando por trás. Dei um grito inútil, pois ninguém iria ouvir ou me ajudar, eu tinha certeza, mas meu olhar foi procurando qualquer ser que estivesse ali para ouvir minhas suplicas.
Ele me apertou em seu corpo me virando, rapidamente minhas mãos o empurravam, mas era como empurrar uma parede de mármore inabalável. Vi em seu rosto um sorriso zombeteiro, um sorriso de vitória. Lágrimas desciam pelo meu rosto, eu falava com voz fraca quase inaudível - Não me toque... Por favor, me deixe ir. Ele passou a língua úmida e fria em meu pescoço me deixando com as pernas bambas. Quase desfaleci em seus braços suas mãos firmes e geladas me seguraram, ele parecia saborear a minha pele quente. Fechei os olhos e minha mente ficou em branco, e senti uma dor forte no pescoço, como se ele estivesse cravando os dentes bem fundos em minha pele, algo quente escorria pelo meu pescoço, meus sentidos desapareceram e meu corpo ficou pesado e tudo se apagou. Sentia uma dor horrenda em todo meu corpo, minha garganta estava seca. Quando acordei estava em um quarto de hotel barato e a dor não parava, parecia que piorava a cada minuto e a sede só aumentava, minhas roupas estavam espalhadas no chão, o que me deixou atônita, deu um frio em minha barriga por tentar me lembrar de algo da noite passada, tendo esperanças de que tudo tivesse sido apenas um sonho, um pesadelo ou um delírio. Vesti-me rapidamente, me olhei no espelho e vi que estava mais pálida que antes... Meu cabelo estava com um brilho sem igual, estava mais bela, mais jovem os cabelos mais negros a pele mais branca a boca mais rosada, não parecia nada comigo, mas era eu. Prendi meu cabelo, tentei colocar o casaco mais perto do meu rosto para que não me reconhecessem e fui correndo para casa com medo de ser parada por alguém ou um conhecido me ver saindo de um hotel. Não demorou muito a chegar a casa e me jogar na cama sem querer pensar em nada do que houve na noite anterior...

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Posted by Oº°‘¨Ivy¨‘°ºO @ 21:04

2 Comments

Blogger Geuh said...

UI saofkaogk

4 de fevereiro de 2010 às 14:56  

Blogger Bruno Vieira said...

massa

30 de abril de 2010 às 09:12  

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